26/04/2015

Resenha: Como era eu antes de você

Título: Como eu era antes de você
Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 320
 I.S.B.N. 9788580573299






"Como Eu Era Antes de Você é um livro maravilhoso e surpreendente".

Tudo começa quando Lou, a protagonista - que parecia não ter nada de especial no início, mas conforme conhecia a personagem, fui compreendendo as dificuldades de sua vida. Uma garota inteligente e esforçada que ignora sua ambição e seu espírito aventureiro para ajudar a família - perde seu emprego no café que ama e trabalha há um bom tempo. Com 26 anos e em meio a uma crise econômica, ela se encontra numa difícil situação de conseguir outro emprego que pague o suficiente para ajudar sua família, então, acaba aceitando cuidar de Will, um tetraplégico, por um bom salário. Will, sendo um homem teimoso e intenso, não torna a vida de Lou nem um pouco fácil, mas ela precisa do dinheiro e não desiste tão facilmente. 

Quando conheci  Will, eu apenas sentia pena dele por sua condição, mas conforme a trama avançava, comecei a vê-lo da mesma maneira que Lou: um homem divertido, sarcástico e inteligente. Posso apenas imaginar como ele deveria ser ótimo antes de seu acidente e fiquei realmente triste pelos problemas que ele precisava enfrentar diariamente.

A autora não tenta mascarar o lado ruim da deficiência e me fez pensar muito sobre até que ponto vale a pena viver. Porém, também podemos ver o outro lado, que por trás do corpo ainda há uma pessoa comum, com tantos sentimentos quanto qualquer outra. O final é maravilhoso e terrível e me fez chorar como uma criança. Gostei, especialmente, por ter me surpreendido.

Se tem algo que faz o livro perder alguns pontos, é a capa. Ela tem tons mais femininos e clarinhos, dando a impressão de um romance clichê e fofo, o que é totalmente diferente da história real.
A escrita da Jojo é maravilhosa. Ela vai direto ao ponto, sem descrições desnecessárias, e soube exatamente como desenvolver a história.

A maior parte do livro é descrita do ponto de vista de Lou, em primeira pessoa, mas alguns capítulos traziam pontos de vista de personagens diferentes, como a irmã da protagonista, os pais de Will e até seu enfermeiro. Eu queria ter lido ao menos um capítulo narrado por Will, mas compreendo porque a autora escolheu não fazê-lo.

É uma história sobre compreensão e  escolhas. Sobre ver o que está além do superficial, daquelas que te fazem refletir sobre a vida e tudo o que a envolve.
Como Eu era Antes de Você me fez chorar, rir e refletir. Me apaixonei pelos personagens e a trama fica gravada na memória por muito tempo. 


“Sei que podemos. Sei que não é como você queria, mas posso fazer você feliz. Só sei dizer que você me transformou...numa pessoa que eu nem imaginava. Você me faz feliz, mesmo quando é horroroso. Prefiro estar com esse você que você que você deprecia de que com qualquer outra pessoa do mundo.”
 
 É com certeza uma das histórias mais bonitas que já li.
Por: Thaysa B.

Nova Parceria : Ize Chi Kiohaan






Biografia-Nasceu em 28/12/1989.
Gosta de: chocolate, gatos, livros de ficção.
Não gosta de: hipocrisia e falsidade
Atualmente estuda Direito em uma Universidade Federal e é bolsista da casa. Por amar o conhecimento, teve dificuldades em decidir qual área seguir, optando pela jurídica após ter cursado outras quatro universidades públicas em cursos distintos. Casada, não possui filhos. Escreve ficções desde os doze anos de idade (fanfics do casal D/G, situadas no universo de Harry Potter), sendo “A Herdeira do Mar” a primeira obra original e completa a ser terminada. Têm planos para continuação da obra citada, além de já ter projetos de outras futuras séries de livros em andamento.
 



Sinopse-Cordélia Dolphin é uma adolescente quase normal: ela e seu pai já moraram em diversos países por conta do trabalho dele, e dessa vez estão se mudando para a praia de Tamarama, uma pequena península localizada no estado de New South Wales, Austrália. Carregando um trauma por quase ter morrido afogada em sua infância e por ter perdido sua mãe antes mesmo de conhecê-la, Cordélia tenta viver sua vida, encontrando novos amigos e um possível candidato a namorado.

Seu mundo vira de cabeça para baixo com a chegada de Morgan, um rapaz misterioso que rodeia sua casa e sabe detalhes sobre ela impossíveis de um desconhecido saber. Ao completar seu aniversário de dezoito anos, a vida que conhece muda completamente: ela descobre que sua mãe era uma sereia, filha do Rei de Atlântida, o governante de todos os mares. Morgan finalmente mostra a que veio: ele é um tritão, designado a protegê-la e guiá-la desde o dia em que nasceu.

Uma guerra subaquática se desenvolveu durante toda sua existência e agora é a hora de voltar e assumir seu posto de Princesa Herdeira; mas como, se sua vida humana lhe parece finalmente perfeita? Com suas barbatanas e guelras aparecendo, ela tenta continuar com sua rotina, mas as interferências de Morgan se tornam cada vez mais frequentes, e um sentimento por seu guardião pode atrapalhar todos os planos. Presa entre mitos e tradições, Cordélia terá que amadurecer como princesa e descobrir uma forma de lidar com sua nova vida, que cada vez mais se mistura à que conhecia.



Curiosidade: antes da atual versão de “A Herdeira do Mar”, a autora escreveu um briefing da mesma em apenas um mês, contendo dezesseis capítulos e pouco mais de duzentas páginas. Após começar a escrever um novo livro de saga diversa, resolveu reescrever sua primeira obra, aumentando para vinte oito capítulos e modificando muitas das cenas (para conferir, acesse o artigo "O que mudou?" na seção "Extras").






Twitter: @Ize Chi 




Outras:

23/04/2015

Crônicas

LATIM

Parte II
Mors é o seu nome e será por toda a eternidade. Ao contrário do que todos
pensam ele sempre anda vestido com roupas coloridas, calças vermelhas e camisetas
com estampas floreadas, anda descalço para sentir a natureza. Ele era tão alto e belo.
Sua presença trás paz, mas ao mesmo tempo tristeza.
- Olha, é o Mors.
Em sinal de respeito muitos baixam a cabeça, alguns em sinal de medo, tem
aqueles que apenas o ignoram.
- Grande coisa, é apenas o Mors.
Mors sempre sorrindo, não há tempo ruim, não há nada que tire aquele
sorriso irritante do seu rosto. E mesmo nos dias mais cinzas ele anda rindo a toa na rua,
e saia gritando:
- Bom dia!
Muitos se assustavam com um louco gritando bom dia em um dia chuvoso,
mas quando o viam apenas baixavam a cabeça.
- É o Mors.
Mors sorrindo feito um bobo parou na calçada ao lado de um homem bem
vestido. Usava um terno preto bem alinhado, o rosto bem liso e aparentava não ter nem
30 anos. Mors o olhou e lhe deu um sorriso cheio de dentes.
- Chegou a sua hora.
O homem sem saber nada deu o primeiro passo para atravessar a rua, já que
o sinal tinha acabado de fechar. Antes de chegar ao outro lado o homem bem vestido
olha para trás e vê Mors parado no mesmo lugar lhe acenando e antes de se virar ele é
pego de surpresa por um carro que vinha na contra mão e o acerta em cheio.
Mors satisfeito com a cena da meia volta e vai embora. Aos curiosos que
saem em socorro daquela corpo sem vida resta apenas dizer:
- Isso é coisa do Mors.
       
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21/04/2015

Resenha: O Pequeno Principe



Titulo:O pequeno príncipe
Escritor:Antoine De Saint-Exupéry
Editora:Agir
   Paginas:
   Gênero: Literatura Juvenil

Escolhi esse livro ou fábula para resenhar por meio da indicação de um amigo,Ele narra as histórias de um piloto que desistiu de ser desenhista em sua infância, justamente porque os adultos não entendiam suas pequenas obras de artes.
Assim o autor relata as divergências entre adultos que perderam seus sonhos e esperanças e as crianças que vêem a vida sem fronteiras ou obstáculos.
Ele acaba sofrendo pane em seu avião e sozinho

acabou tendo que passar a noite no deserto do Saara, sendo acordado na manhã seguinte por um menino pedindo-lhe que desenhasse um carneiro.
Isso mostra o simples pensamento de uma criança, a simplicidade pela qual é narrada a história, fez com que ‘O pequeno príncipe‘ marcasse a numeração de 134 milhões de livros vendidos em todo o mundo, sendo 8 milhões apenas no Brasil e traduzido para 220 línguas e dialetos. 
A vida simples do pequeno príncipe, que tinha a possibilidade de ver constantemente o pôr do sol, e seus cuidados contínuos com sua rosa formavam o seu ser. Ele, como todos nós, tem um pouquinho do que vivemos, do que vemos, do que aprendemos e das pessoas pelas quais convivemos.
  " Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo."