Adeus
Um soldado caminhando perdido no meio da cidade
destruída. Ele estava no meio do sonho quando foi chamado
para guerra. Ele nunca quis machucar ninguém e muito menos
fazer alguém chorar. Mas alguém tinha que dizer adeus.
Caminhando pelas posas de sangue ele encontrou uma
igreja parcialmente destruída, lá estava acontecendo um
casamento.
Ele caminhou bem devagar até a entrada e viu a
noiva coberta de sangue. Ela nunca chegou em vida até ao
altar. Em meio de tanto sangue e sobras de projeteis ele
pegou a noiva no colo e bem devagar foi levando-a até o
outro corpo,
o corpo de seu noivo. Então ele a colocou deitada em seu lado, uniu a mão dos dois e foi embora. Na saída da igreja ele viu um inimigo correndo, ele estava armado e fugindo de algo. O soldado tem que matar outro soldado. Então ele saiu correndo, alguém irá dar adeus agora. Os dois se encontraram um de frente para o outro, como nos filme de faroeste. Quem seria mais rápido com a metralhadora? O soldado o acerta bem na testa. Do outro lado veio uma mulher. Ela se ajoelha no chão em frente ao corpo, jovem corpo sem vida. Ela chora, ela chora em um dia agradável de sol, ela chora com sangue de seu próprio filho, ainda quente, em suas mãos. E o que resta do nosso soldado e se aproximar da pobre mulher com o seu filho morto nos braços e apontar a pequena pistola, tirada do bolso, para a cabeça daquela pobre senhora que chora. E digno, no momento, é dizer adeus para ela. Após um cheiro de pólvora e sangue e saldo de dois corpos ele sai caminhando como se nada tivesse acontecido.
E ele só queria dizer adeus.
o corpo de seu noivo. Então ele a colocou deitada em seu lado, uniu a mão dos dois e foi embora. Na saída da igreja ele viu um inimigo correndo, ele estava armado e fugindo de algo. O soldado tem que matar outro soldado. Então ele saiu correndo, alguém irá dar adeus agora. Os dois se encontraram um de frente para o outro, como nos filme de faroeste. Quem seria mais rápido com a metralhadora? O soldado o acerta bem na testa. Do outro lado veio uma mulher. Ela se ajoelha no chão em frente ao corpo, jovem corpo sem vida. Ela chora, ela chora em um dia agradável de sol, ela chora com sangue de seu próprio filho, ainda quente, em suas mãos. E o que resta do nosso soldado e se aproximar da pobre mulher com o seu filho morto nos braços e apontar a pequena pistola, tirada do bolso, para a cabeça daquela pobre senhora que chora. E digno, no momento, é dizer adeus para ela. Após um cheiro de pólvora e sangue e saldo de dois corpos ele sai caminhando como se nada tivesse acontecido.
E ele só queria dizer adeus.
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19/02/1998
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